Eu como autora, sou nova no ramo literário, sempre gostei de escrever, crônicas durante a escola, rabiscos de pensamentos durante a vida, mas só agora com o apoio de uma prima/irmã chamada Luana Saraiva, é que voltei a escrever poemas e ao agregá-los resultou nessa obra, a primeira.
Sempre acreditei no poder da comunicação escrita, acho até que me expresso melhor escrevendo. Há pouco tive diagnósticos psiquiátricos e voltar a escrever me foi aconselhado como forma alternativa de terapia.
Escrever me desestressa, abre minha mente e me transporta em cada emoção que descrevo. Tive hiperfoco, transcrevi um número razoavelmente alto de poemas em cada dia dedicado à obra, isso é um fator patológico, mas deu certa inspiração e velocidade ao livro.
Um cérebro fragmentado, quimicamente desregulado, é fonte de estrambólica intensidade, e foi essa intensa emoção que busquei em cada palavra, ou seja, esse trabalho está diretamente relacionado com meus distúrbios.
Música foi a grande fonte de inspiração, só escrevia ao som de alguma música que fosse emocionalmente intensa para mim. As canções mudavam e junto à elas minha inspiração para temática, por isso há diversidade, ora falo de tristeza, de amores tóxicos, ora sobre alegria circense e leveza nos detalhes da vida.
Tal trabalho reflete tanto experiências pessoais, como também é fruto da minha imaginação. O real e o imaginário se uniram em mim e me possibilitaram a entrega dessa obra ao leitor.